Wednesday, July 12, 2006

remate.

é nos momentos mais difíceis que eu (especialmente individualista) consigo explorar as palavras. rodo, giro, extrapolo. em frases, textos, palavras e significados. me sentindo sozinha e reprimida, num extenso vazio intenso. na beirada de um abismo ou poço, fica a merce de vocês quererem também definir aonde eu me encontro. eu não posso olhar pra um lado, e não é por culpa de um torcicolo, eu não sei de quem é a culpa, talvez nem exista um culpado. sem contar também que meu coração foi devastado. ele tinha vida, tinha! não tem mais. e a minha boca que teima em exclamar resmungos de risadas, e o nervosismo espremido em espirros. prestem atenção no olho, enquanto ela ri, os olhos.. vejam os olhos! num pranto alucionogeno fingem chorar pelas gargalhadas. simplesmente, não existem. e alguém se importa? seria por total responsabilidade do individualismo visto por outros olhos como egoísmo? ora bolas! quem nunca amou de querer pra sí, trancar-se no quarto e viver entre duas? mas e se é distante? e se tem que ir atrás? que porra é essa de falta de vontade? que tamanho que é esse amor taxado de infinito?

eu nunca consigo achar um fim.

2 comments:

wander said...

Há algo novo a ser explorado e você tem a chave,e está em seu punho.Não esqueça de avisar que irá abrir,não esqueça...

marcio markendorf said...

às vezes o amor só é infinito-dolorido quando esquecemos de abrir a mão. e deixar.