Sunday, February 25, 2007

Saturday, February 24, 2007

Uma Droga.

Sou "Clarice", talvez seja também a "Celebração do Inútil Desejo". Não é nada que me toque, ou que toque aqui enquanto eu escrevo. Eu não sou do tipo que ouve isso. Mas as leio, identidade de uma pessoa, um espelho em palavras. Talvez seja exagero ser Clarice. Em partes não. Todo mundo inutiliza desejos, Clarice também.
Pode ser uma tempestade em copo d'agua, drama evoluido. Também suponho que reclame demais, que aumente. Mas não sei, não tenho certeza. Tenho também um pouco de medo de ser Clarice e de depender tanto de ti pra deixar de ser. Dependência é coisa de viciado, se ouvesse uma clínica para me tratar, o amor é uma droga.
Sou dado viciado, livro marcado, eu não amo ninguém.
Eu espero tua resposta, teu sorriso sincero, tua mão. Mas a única coisa que me vem é o eco no vazio da sala, saudade. Escondo nas frases verdades camufladas, entende quem sente. Sentir com a alma, te sentir com os dedos, com a boca. A música, a falta de atenção, consideração. Eu gosto de pausas, de vírgulas, do tempo. Eu gosto de ti e eu não sei se amo, mas posso vir a faze-lo, vício.

Da sempre, sempre tua...
Meu amor.

"E era sempre, sempre o mesmo novamente, a mesma traição. Às vezes é difícil esquecer: "Sinto muito, ela não mora mais aqui". Mas então, por que eu finjo que acredito no que invento?"

Friday, February 16, 2007

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Após um ano passado já era tempo de renovar sofrimentos e foi então que resolvi dizer que eu estava bem perto, marcar um encontro.
Duas horas depois lá estava ela, me esperando. Graças a minha miopia eu não enxerguei tão fácil. Também, ela estava com os cabelos vermelhos, diferentes dos castanhos de tempo atrás. Nos abraçamos e passamos um tempo juntas. Mãos, bocas e desejos.
Três dias em duas semanas bastou para que tudo voltasse. Apesar de que por mim eu ficaria a eternidade esperando por ela.
Agora, sei que não sou seu amor preferido. Aliás, sei que não sou seu amor. A única coisa certa é que faço parte da coleção de meninas usadas dela, as quais ela ilude na falta da que ocupa toda sua alma.

Eu tinha tanta coisa pra falar, eu tinha tanta coragem enquanto me vi longe. Eu queria tanto que a voz saisse e que uma outra "eu" me tomasse conta. Inútil, eu sabia que isso só acontece em filmes. Eu tentei, mas cada vez que eu olhava e sentia, eu ficava "mole". A única coisa que eu sabia e sei ainda fazer perto dela é sorrir. O sorriso não me deixa por um minuto, a não ser quando me sinto ameaçada com várias felinas olhando em direção à ela, mas ela me deixa segura por 3 segundos e logo passa a raiva.

Eu sinto o seu cheirinho e recebo mensagens que me dizem que sentes o meu também. Fosse eterno tudo isso, fosse lindo e indolor. Dói tanto, tanto, mas... TANTO.