Monday, July 17, 2006

sem fim

Se o teu silêncio pudesse me calar. E se as tuas dúvidas fossem as minhas respostas, meu amor, precisamos abrir os olhos e ver o mundo que nos segue.
Volta e meia há alguém como eu a te observar de longe, fechado e inquieto. Sem aproximações que o medo impede.
O amor me consumiu, me reprimiu. Não é reciproco, posto que nem sei se é verdadeiro da minha parte. Não consigo ainda distinguir amor de paixão, é tudo tão incerto.
Ao leve som de de pianos e violinos eu me vejo ao teu lado, denovo. Eu escuto teus risos, tua voz. Eu consigo sentir teu toque, tuas mãos geladas em minha nuca, teu perfume. Consigo ver teus medos, sentir teus desejos e tentar saciar a sede, tão diferentemente exótica.
Eis que teu nome não sai mais da minha boca, nem a tua imagem da minha memória.

eu me sinto incompleta.

4 comments:

marcio markendorf said...

vai ver que a paixão só queima, deixa um rastro de incêndio, coisas destruídas, fúria. o amor, não. ele chega devagar, depois te puxa com violência suave, feito ressaca do oceano.

Lica said...

É.. oi!

Valeu pela visita no blog!

Eu conheço você?

Depois vou dar uma lida no teu blog direito, os textos parecem ser bons. :)

wander said...

O amor é tão complexo,tão machucado...ando não temos quem tanto desejamos.O amor puro é sensível, e muitas vezes ignorado por ser tão belo.

Naiade said...

eu fiquei achando q te conheço, mas sem uma identidade fica difícil, os escritos parecem ser interessantes, preciso ler com mais calma. abraços.