Friday, December 15, 2006

Caos.

Como continuidade, com uma interrupção entre um acontecimento e outro, eu poderia me expressar agora com "a volta dos que não foram". Pelo simples fato de que, eu por me querer sempre correta, tentar pensar nos outros primeiro e imaginar que a minha presença pode machucar, iludir (que não seria bem essa a palavra, mas algo misturado a enganar) e depois simplesmente dar as costas e dias passando eu me dê por arrependida e tente voltar atrás.
Pessoas, o caos da biodiversidade. Uns tão transparentes, outros foscos. Eu não sei aonde me encaixo, e de começo, eu não enxergo ninguém. Todo mundo muito fosco. E eu novamente, por não entender toda a bagunça, dou as costas.
Até que eu me acostume a ignorar desafios e largue tudo por medo, ou preguiça, ou orgulho. Ou que eu troque tudo isso pors "e's" e então tudo se soma. A preguiça com o medo e o orgulho, e ai surge mais uma pessoa complexa para então tornar o mundo um super-caos.
Já tentaram vocês, simples mortais, escrever sob pressão? Um exemplo: Em um dia de vestibular colocam uma folha na tua frente, com um tema, ou dois, ou tres e dizem - "Vestibulando, você tem que escrever um texto sobre as folhas do pé de limão que contenha de 20 à 30 linhas. Por favor, faça uma dissertação". OK, o negócio é que, a única coisa que eu entendi foi a parte das linhas e da dissertação. Agora, que diabos eu posso escrever sobre a folha do limoeiro? Que ela é verde, mas às vezes seca... seria um ótimo começo. COMEÇO, mas e as outras 29 linhas e meia?
É exatamente assim que eu me sinto no mundo, obrigada a gostar de tudo que todo o mundo gosta. Forçada a aprender o que, a um século atrás, alguém disse que eu tinha que aprender. Escrever, decorar, falar, contar, ligar tudo na hora que alguém quiser. E quando eu tento dizer que, o meu tempo faço eu alguém vem com uma voz mansa e diz "querida, o mundo não pode te esperar".
Ou então quando alguém começa a te mostrar todos os teus defeitos, quando pra ti pareciam outros e agora aparecem novos, ou aqueles que consideravas, nem são defeitos, são imperfeições. Agora sim, quando uma pessoa os aponta, podes pensar em como nesse tempo todo convivendo, eu comigo mesma, não notei e uma pessoa que entrou na minha vida a 4 meses notou? Tenha dó. O incrível é alguém apontar teus defeitos, não admitir os próprios, e meia hora depois te dizer que a ama. Palhaçada, grande palhaça chorona e confusa. CAOS!
Eu percebo que eu não dou ênfase ao que escrevo. Não costumo usar exclamação, ou interrogação. Pra que? Quem pode responder minhas dúvidas, da forma que eu quero que sejam respondidas se nunca falaram comigo.

É, eu poderia ser uma jornalista, com 26 anos e um nome estranho.

4 comments:

Daniela Lima: said...

Olá, gostei muito das suas palavras - uma pena não ter espaço pra links no meu blog. Vou te adicionar no fotolog então, tá?

Beijos.

divina said...

ui, carona? =]
adoooooro! qualquer dia desses te ligo às quatro da madrugada pedindo pra você ir me buscar na augusta, oukey?
claro que é meu número. afinal, são só nove anos de diferença. qualquer uma que ainda não babe enquanto beija é meu número. hu.
desculpa a demora, mas o blogger não me avisa das novidades. quer dizer, avisa sim. mas o hotmail manda pro lixo eletrônico.
enfim, vou ali ler o texto again. porque eu gostei horrores e quero falar algo construtivo.

divina said...

enfim, o msn não me deixa prestar atenção aqui. ¬¬
depois volto, xuxu.
=***

divina said...

é, você poderia ser uma jornalista com vinte e seis anos e um nome estranho. mas felizmente não é, e eu prefiro assim. eu construí algo na minha cabeça pra definir uma desconhecida. coisa de criança imaginativa como eu, sabe? mas foi bom saber que você é você e não ela que eu inventei. enfim, minhas palavras são confusas, hu.
"Pessoas, o caos da biodiversidade." esse pedaço me lembrou muito uma escritora que eu gosto pra caralho. ela nunca escreveu nada parecido, mas ela tem essa essência. é um tipo de sinceridade nas palavras que vêm do âmago bem difícil de encontrar por aí.
enfim, gosto das suas palavras, garota. por incrível que pareça já me senti exatamente assim como você nesse post.